Para os não portadores de necessidades especiais, é um momento diferente, onde é possível descobrir novas habilidades com materiais, instrumentos e ferramentas que habitualmente não utilizam em seu cotidiano.
Quando um profissional de Educação Física se defronta com um aluno portador denecessidades especiais (em uma turma de não portadores) muitas vezes não está preparado para desenvolver atividades adaptadas que atendam os interesses e envolvam todos os alunos. A criatividade deste profissional deverá contemplar além da satisfação dos anseios de todos os alunos, bem como, o desenvolvimento dos valores que deverão estar intrínsecos na atividade proposta como inclusão social, cooperação, superação, autocontrole e respeito ao próximo que fazem das aulas de Educação Física um instrumento de aprendizado das relações entre pessoas. Sensibilizar o aluno não portador de necessidade especial através da vivência é, sem dúvida, o primeiro passo para a tão esperada inclusão. Um bom exemplo é a prática de rugby ou o basquete em cadeiras de rodas, para que os alunos vivenciem a dificuldade do paratleta na superação de seus limites. O voleibol sentado, futebol para deficientes visuais e corrida paracadeirante também são boas opções para se trabalhar.
O profissional de Educação Física nem sempre está habilitado tecnicamente ou possui o material necessário para o desenvolvimento de uma modalidade paradesportiva, por isso, a criação de momentos de parceria com entidades surge como uma excelente opção para divulgação e implementação dessas práticas. Após a vivência dos alunos, a avaliação da atividade é muito importante. A avaliação poderá ser feita por meio de um relatório onde o aluno poderá expor as suas impressões sobre a aula e seu ponto de vista com relação aos valores como respeito ao próximo, superação das dificuldades e os limites. O mais importante é que essa inclusão sirva como um exemplo de vida, já que esses alunos com alguma necessidade especial, mesmo com o sofrimento das sequelas motoras causadas por um acidente ou enfermidade, encontraram no esporte um estímulo para eles não desistirem de viver.
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